Grêmio Recreativo Escola de Samba União da Ilha do Governador foi fundado em 7 de março de 1953 pelos amigos Maurício Gazelle, Quincas e Orphylo, que estavam na Estrada do Cacuia, principal local de desfile do carnaval da Ilha do Governador, assistindo à apresentação de pequenas escolas de samba e blocos de vários bairros da Ilha. Foi quando decidiram que o bairro do Cacuia deveria ter uma escola de samba que o representasse. Atualmente, a escola está sediada na Estrada do Galeão, no bairro do Cacuia.
A escola levou para a Sapucaí desfiles leves, baratos e animados. Esta é a marca registrada da União da Ilha: suas fantasias costumam ser leves, sem grandes esplendores, facilitando o desfile para o componente. A escola também consegue estabelecer uma boa comunicação com o público, sendo considerada uma das mais simpáticas do carnaval carioca. O Amanhã foi o samba enredo da União da Ilha em 1978 que a cantora Simone popularizou em 1983 (CD Delírios e Delícias e regravada no CD Simone ao vivo), que ela se popularizou.
Nos anos mais recentes, o desfile mais lembrado da União da Ilha foi em 1989. O samba-enredo "Festa profana" trazia o refrão "Eu vou tomar um porre de felicidade, vou sacudir eu vou zoar toda cidade". Este samba é cantando até hoje nos quatro cantos do país. Naquele ano, a escola ficou em terceiro lugar.
O último bom resultado foi obtido em 1994, com "Abrakadabra", em que chegou em quarto lugar, sua última participação no Desfile das Campeãs. Desde então, não vem obtendo boas colocações.
O brasão da escola possui uma faixa branca diagonal tendo em seu interior a palavra União, do lado superior a lira que representando a musica, o samba; na parte inferior o cavalo marinho representando o mar da Ilha e acima do brasão a águia representando sua madrinha Portela.
(Fonte: Wikipedia)
Autores: Márcio André, Márcio André Filho, Daniel Katar, Júlio Alves, Marinho e Rafael Prates
Intérprete: Ito Melodia
Senhor, eu sou a Ilha!
E no meu ventre essa verdade que impera
Que é invisível entre becos e vielas
De quem desperta, pra viver a mesma ilusão
E vai trabalhar
Antes do sol levantar de novo
A voz do rancor não cala meu povo, não!
Sou mãe! Dignidade é meu destino
Rogo em prece meus meninos
Ao longe, alguém ouviu
Meus filhos são filhos dessa mãe gentil
Inocentes, culpados, são todos irmãos
Esse nó na garganta, vou desabafar
O chumbo trocado, o lenço na mão
Nessa terra de deus-dará...
Eu sei o seu discurso oportunista
É a ganância, hipocrisia
O seu abraço é minha dor, seu doutor
Eu sei que todo mal que vem do homem
Traz a miséria e causa fome
Será justiça de quem esperou
O morro vem pro asfalto e dessa vez
Esquece a tristeza agora...
É hoje, o dia da comunidade
Um novo amanhã, num canto de liberdade
A nossa riqueza é ser feliz
Por todos os cantos do País
Na paz da criança, o amor da mulher
De gente humilde que pede com fé
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